Os vereadores da Câmara Municipal de Trabiju vão analisar, discutir e votar o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis movimentações atípicas de valores depositados nas contas bancárias da Prefeitura de Trabiju, de 1 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020. A sessão acontece nesta quinta-feira (20), a partir das 19h.

Durante toda a investigação os membros da CPI, Robson Ribeiro de Souza (presidente), Marcos Rogério de Souza (relator) e Vanderlei Amaral (membro), tiveram acesso às movimentações efetuadas nas contas da Prefeitura durante o exercício. Conforme as informações coletadas, cheques nominais sacados em espécie na boca do caixa de uma agência do Banco do Brasil no período investigado correspondem a um total de R$ 982.194,63.

Além disso, eles também realizaram oitivas com testemunhas, fornecedores e empresários. As sessões dos depoimentos aconteceram de maneira fechada na Câmara Municipal e sem transmissão, para que as pessoas envolvidas tivessem a imagem preservada. A decisão de não divulgar os trabalhos durante o andamento das investigações foi tomada em consenso entre os próprios membros da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Vale lembrar que para que a CPI fosse aberta, em agosto de 2021, também foram considerados os trabalhos do Banco Central do Brasil, que chegou a noticiar movimentações atípicas nas contas bancárias de diversos municípios paulistas, entre eles, Trabiju, e também um inquérito policial que foi aberto para investigar o caso.

Apesar dos trabalhos terem sido realizados de maneira sigilosa, o resultado da investigação dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito se tornará público a partir da divulgação do relatório.

Abertura da CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberta em agosto de 2021, com unanimidade. Na ocasião o pedido de abertura foi feito pelos vereadores Antônio Carlos do Amaral dos Santos, Luiz Henrique Batista de Jesus (até então interino), Marcos Rogério de Souza, Mariza Pereira de Oliveira e Robson Ribeiro de Souza.

De acordo com o documento apresentado, saques eram feitos diretamente no caixa, de quantias expressas em cheques, sem a devida justificativa e sem apresentar o destino do dinheiro, com movimentações efetuadas pelo ex-prefeito e também por servidores da Prefeitura de Trabiju.

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